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Ota: “Boa parte do que publiquei me faria ser linchado hoje”

  • 22 de julho de 2019
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  • edson aran
  • Publicado em ENTREVISTAS
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Ota: “Boa parte do que publiquei me faria ser linchado hoje”

Entrevista a Edson Aran

Ota é igual ao Capitão América: uma lenda vida.

O cara foi alma do Mad brasileiro, a mais importante revista de humor do mundo. Criada por Harvey Kurtzman em 1952, a publicação influenciou pelo menos três gerações de humoristas, incluindo gente do cinema (David e Jerry Zucker; Terry Gilliam), dos quadrinhos alternativos (Robert Crumb, Art Spielgman) e do texto (o humor do McSwenney’s).

Nos Estados Unidos, a revista está em boa fase depois da passagem de Bill Morrison, ex-Bongo Comics, pelo título. Ele entrou em 2017 e saiu este ano. No Brasil, Mad começou a ser publicada em 1974 e não existe desde 2017. Coisas do Terceiro Mundo.

Mas, também, quem mandou tirar o Ota de lá?

Além de grande editor – não só do Mad, mas de inúmeras outras revistas de quadrinhos – , o cartunista é criador de “Vavá, o Ceguinho”; “Bibi, a Garota Bipolar”; “Dom Ináfio” e dos instrutivos (?) “Relatórios Ota”.

Nesta conversa, ele chama Mad de “A” Mad e eu chamo de “O” Mad. Não sei porquê isso. Muita gente chamava “A” Playboy de “O” Playboy e eu sempre chamei de “A” Playboy. Deve ter alguma coisa sexista no uso desses artigos por ex-editores.

A entrevista faz parte da série “O Humor nos Tempos da Cólera” que um dia, quando ficar pronta, será um panorama do humor brasileiro nesse tempo torto e torturante.

Senhoras, senhores e senhorXs, com vocês… OTA!

 

 

Eu me lembro de você no Mad desde sempre. Quando você começou lá?

Eureka, excelente revista da Vecchi

Eu estava na Mad brasileira desde sempre. Desde que a Vecchi comprou os direitos e lançou a revista em 1974. No fim de 1973, comecei a trabalhar lá para tomar conta da redação de quadrinhos que eles estavam implantando. A Vecchi tinha lançado quadrinhos, mas parado na década de 60. Em 1973, o Lotário Vecchi começou a mirar essa fatia do mercado,  inclusive aproveitando que uma das quatro grandes editoras de gibis, a O Cruzeiro (as outras eram Ebal, Rio Gráfica e Abril) tinha sucumbido com o naufrágio dos diários associados. Pegou o que estava dando sopa, mais uns personagens europeus que nunca tinham saído aqui – como os Smurfs, que na época ainda se chamavam Strunfs – e começou a lançar revistas. Algumas foram bem, outras fracassaram. Entre as revistas que eles negociavam estava a Mad,que se tornou a mais lucrativa de todas. Algumas editoras como a O Cruzeiro e a Abril, e acho que até a Ebal, chegaram a cogitar a sua publicação, mas deram pra trás, achando que não ia colar aqui, que o humor era “muito americano”. A Vecchi topou arriscar. Então, para minha grata surpresa, um dia o Lotáriome chamou na sala dele e disse: “olha, fechei um contrato com uns americanos… o senhor deve conhecer a revista Mad, não?” E eu: “claaaaroooo!” Eu já era fã da Mad desde adolescente, comprava os pockets, e chava o máximo. A aposta não foi muito alta porque uma revista chamada Eureka, que era cópia da Linus e da Eureka italiana, tinha fracassado e eles temiam que a Mad também pudesse não emplacar, então resolveram lançar só 40 mil no Rio e São Paulo. Acabou que arrebentou e tiveram que fazer mais uma tiragem às pressas pra atender o resto do país. As vendas foram aumentando cada vez mais e, um ano e meio depois, a tiragem tinha passado de 200 mil.

 

Então você estava lá quando começaram a publicar aquelas sátiras nacionais?

Don Martin, um dos cartunistas mais queridos do Mad

O que aconteceu é que Lotário se tocou que tinha um sucesso nas mãos, mas temia que, mesmo com o backlog de mais de vinte anos, o material ia acabar escasseando. Muitas sátiras de seriados não podiam ser publicadas porque não passavam aqui, algumas matérias eram realmente “americanas demais”, e pior ainda, na época, o Mad americano saía apenas oito meses por ano e a nossa, 12. Consequentemente, começamos a planejar uma cota tupiniquim pra dar lastro. Começou com seis páginas e foi aumentando gradativamente, até chegar à metade da revista, que era a conta certa pra manter o produto com qualidade e pegar temas locais que ajudavam a vender mais. Começamos a fazer sátiras de filmes, novelas etc. Bem como “fillers”, seguindo o padrão dos americanos.

O que você chama de “fillers”? Don Martin era um “filler”?

Don Martin era a atração principal. Ele completava espaços, mas tinha três páginas fixas ou mais. O mesmo ocorria com Spy Vs Spy. “Fillers” eram aquelas matérias tipo “você sabe que…” que completavam o corpo da revista. Ou mesmo piadinhas avulsas que não eram do Don Martin.

Klik, uma cópia brasileira do Mad (mas extremamente original)

O Mad gerou dezenas de imitações aqui e nos Estados Unidos. Plop!, Panic, Crazy, Klik!, Get Lost etc etc. Qual sua preferida e por quê?
Quando perceberam esse novo filão do mercado, tal como ocorreu nos EUA nos anos 1950, as editoras resolveram tirar uma casquinha. A Abril comprou a Cracked, que era a melhorzinha. A Bloch, que na época estava com a Marvel, pegou a Krazy. A Ebal primeiro lançou a Plop!, uma revista da DC que tinha Aragonés e Basil Wolverton. Mas nenhuma chegava aos pés do sucesso do Mad. Quanto à minha “imitação” predileta, nem chega a ser uma imitação, porque era uma vertente diferente e que chegava até a ser melhor: a National Lampoon, que era mais adulta. E não foi publicada aqui a não ser quando compraram algum material dele pra enxertar numa fracassada “Revista do Faustão”, que saiu em meados dos anos 1980.

 

Saiu também um quadrinho deles, muito divertido, que era uma história de guerra com umas gostosas, todas lésbicas. Se não me engano, foi a Circo quem publicou. Existe um monte de revistas de humor bacanas, mas o Mad, pela longevidade e pelo alcance, é a mais influente do mundo, não é não? O que você acha? Alguma outra faz sombra?

Cada país tinha seu tipo de publicação. Antes mesmo do Mad chegar aqui, o Pasquim já fazia sucesso, embora fosse mais político do que em cima de costumes e cultura pop, como era o caso do Mad.  Houve também uma concorrência legal quando o Angeli e seus cupinhchas lançaram a Chiclete com Banana, mas mesmo assim o Mad vendia o dobro. O Mad vencia pelo conjunto dos talentos que apresentava.

Biografia de Harvey Kurtzman, o homem que revolucionou o humor

No Brasil, a gente chama todo mundo de gênio, mas gênio mesmo era o Harvey Kurtzman, criador do Mad, não?
Sim, o Kurtzman era realmente um gênio. E pau pra toda obra. Escrevia e editava revistas de guerra pra EC, a editora que depois lançaria a Mad. Aliás a Mad surgiu meio por acaso. Ele editava duas revistas de guerra pro Bill Gaines e foi pedir aumento, dizendo que o Feldstein, que editava as de terror e crime, ganhava muito mais do que ele. O Gaines falou “claro, enquanto você produz essas de guerra como uma tartaruga, ele entrega cinco ou seis revistas por mês.Que tal se você produzisse mais uma revista? Você faria com um pé nas costas uma revista de humor que nem vai precisar de pesquisa pra armas, uniformes etc etc…” O Kurtzman topou e fez a Mad – que foi lançada despretensiosamente e sem preocupação com lucro. Gaines estava rico com as de terror. De repente, com uma sátira do Superman, a revista bombou e virou febre. Como as editoras concorrentes lançaram imitações, Gaines encomendou ao Feldstein a Panic, “a única imitação autorizada da Mad”, com praticamente os mesmos artistas, só que regidos pela batuta do Feldstein.
Nessa época, o bicho começou a pegar. Os gibis de terror entraram na mira da censura e as revistas da EC forma pro buraco, só escapou incólume a Mad. Kurtzman já havia feito uma proposta a de transformar o gibi numa revista, mas Gaines nãoquis. Agora, ele  tinha medo que a Mad fosse vítima do selo do Comics Code (leia-se censura) e reolveu mudar o formato pra revista a partir do número 24 Entretanto, começaram as desavenças entre o Gaines e o Kurtzman, que ficou só cinco números na nova fase e saiu brigado.

Na verdade, quem deu a cara pra revista, quando ela saiu do formato comics, foi o Al Feldstein, né?

Sim. O Feldstein estava desempregado e se preparava pra mudar de Nova York para o interior pra fazer qualquer outra coisa. Gaines estava desesperado porque tinha perdido o Kurtzman e não sabia o que fazer, mas o advogado dele falou “ué,contrata o Feldstein. Ele já fez até a Panic…”  Diz a lenda que o Feldstein já estava de mala e cuia na estacão, se preparando pra pegar o trem, quando o Gaines apareceu esbaforido. O Feldestein se tornou o novo editor da Mad e, na mão dele, a revista passou a vender até mais. Porque alguns ícones da revista surgiram na fase dele. O Alfred E. Neuman já tinha aparecido na Era Kurtzman, mas a ideia de colocar ele na capa foi do Feldstein. E vieram o Don Martin, Dave Berg, Al Jaffee, Spy vs SPY, Aragonés e… a Dobradinha.

Popeye, o marinheiro, no traço do criador E.C. Segar

Você uma vez me disse que acha isso do Popeye também. Que o Bud Sargendorf fez mais pelo personagem do que o próprio criador E.C. Segar, coisa que, aliás, eu discordo. Desenvolve isso aí.
Bom, o Segar também era um gênio. Mas morreu cedo. O Sagendrorf era assistente dele, era muito garoto quando ele morreu. O King Features não quis arriscar e passou a tira pra outros caras, mas nenhum conseguiu chegar perto do Segar. Teve umas fases que foram uma merda. Finalmente, passaram pra mão do Sagendorf, que já desenhava as revistas da Dell como personagem como prêmio de consolação. Aí, sim, a tira ficou boa. Depois disso, o Bobby London fez um Popeye decente e mais maluco ainda, mas foi demitido porque uma história mencionava aborto…

Também gosto muito dessa fase do Bobby London. Mas quem era seu artista ou escritor favorito no Mad clássico e por quê?
Acho que era o Al Jaffee. Aliás, bebi muito na fonte dele.

Você gostava do Dave Berg ou eu sou o único cara no mundo que gosta dele?

Passei a gostar. No início, não fedia nem cheirava. Mas o Dave Berg era o mais popular da revista. O “Lado Irônico” tinha cinco páginas, isso era 10% da revista! As pessoas se identificavam com as situações, se reconheciam nas histórias. Tinha muita coisa tipicamente americana, mas mesmo assim fazia sucesso aqui.

Dave Berg, autor de “O lado irônico de…”

 

O primeiro “Relatório Ota”

Qual é a origem do Relatório Ota? De onde veio a ideia?
O primeiro Relatório Ota (do Sexo) saiu em 1983 na Careta, da Editora Três, satirizando o Relatório Hite, best-seller da época. Em 198, pintou um buraco na Mad porque a matéria principal caiu de repente e eu precisava preenchê-lo de qualquer jeito, então tive a ideia de fazer um Relatório Ota sobre drogas. Pra minha surpresa, essa edição esgotou com 95% de vendas. Como tinha dado certo, recauchutei o Relatório do Sexo e passei a produzir mais.Os leitores adoraram e eu passei a ser o artista nacional preferido da revista. Rivalizava até com o Aragonés e a Dobradinha.

Quantos Relatórios você fez?
Não sei a conta certa porque alguns saíram em edições especiais e isso bagunça as contas. Mas calculo que fazia uns quatro ou cinco por ano… foram uns vinte anos faznedo… devo ter chegado perto de cem. Eu participei de praticamente todas as edições da Record (que assumiu a revista depois da Vecchi), mas nem tudo era Relatório Ota. Tinha cartuns, piadas soltas ou textos que eu escrevia pros outros. Mas tem algumas matérias que, embora não tenham a retranca Relatório Ota, podem ser consideradas como tal. Por isso acho que chegou nessa faixa de cem…

A gente fala muito hoje em dia de pressão em cima do humor, o tal do “politicamente correto”, embora eu não goste da expressão. Mas você teve problemas com Vavá, o Ceguinho lá atrás. Como foi isso?
Não foi só com o Vavá. O Vavá ia bem quando saía no Pasquim. Quando comecei a publicar na Gol, uma página semanal de humor na Folha, editada pelo Angeli, houve protesto dos cegos, que se sentiram ultrajados e a tira foi vetada.

 Uai, mas como é que eles viram que a tira estava saindo no jornal?

Não faço a menor ideia, essas coisas só acontecem comigo.

 

Outras coisas também te deram problema?

Tive problemas com várias coisas. O Dr.Mascareta era um psicanalista que comia as clientes. Quando saía como personagem nas revistas de mulher nua da Ideia Editoral não deu em nada. Saiu no JB o Eduardo Mascarenhas ficou puto e reclamou. Acabei demitido do JB por causa disso. Na Folha, o personagem não deu em nada, mas a mesma tira que deu problema no JB com o Sindicato das Secretárias, porque ele queria comer a secretária. A Preta do Leite não chegou a dar problema, mas vi que o bicho ia pegar e mudei o nome e a cor dela pra “Branca” no final dos anos 90. Eu tive problemas antes dessa onda do politicamente incorreto chegar. Boa parte do que publiquei me faria ser linchado pelas feministas. A intenção não era ofender ninguém e sim zoar. Mas agora não pode nada. Nos EUA é pior ainda. O Ligeirinho chegou a ser banido porque era o estereótipo do mexicano. Aquela negona do Tom, o namorado do Jerry, era meio que calcada na empregada da Scarlett em “E o Vento Levou”. Ela chegou a ser retocada pra ficar branca e foi redublada. Hoje tenho que ter cuidado até com o Gayzinho Gay, porque os gays podem ficar ofendidos. Nenhum dos meus personagens morreu de vez, mas nas tiras atuais, quando eles aparecem fazendo pontas,tomo cuidado com as situações em que vou coloca-los.

Cartum, tira, tudo isso é coisa do meio impresso. Na internet, a coisa ainda parece meio deslocada, não? Como você vê isso?

Mais ou menos. A Internet serviu pra me reaproximar do público que me lia antes nas revistas.

Mas a melhor maneira de ler quadrinhos ainda é em formato de gibi, não? Você concorda?

Pode ser… eu gosto. Mas esse formato de webtiras não é ruim,ao menos pro meu estilo. São piadas rápidas em três quadrinhos.

Você lançou um monte de coisa em E-book. Funciona?
E-book vende pouco. Acho que não dá nem cem reais por mês. Comecei fazendo os e-books, mas as pessoas começaram a pedir em papel. Imprimi e passou a vender muito mais. A Garota Bipolar já vendeu mais de três mil exemplares na versão impressa e não para de vender até hoje. Mas só vendo em eventos ou pelo correio. Não tenho – e nem compensa –  ter distribuição em livrarias. No esquema “pirata” dá mais certo.

“Bibi, a Garota Bipolar”, novo sucesso do Ota

Bibi, a Garota Bipolar, é sua personagem mais popular desde sempre?
Desde sempre não, né? Criei tem apenas 4 anos. Meu personagem mais popular é o “Ota”  mesmo, que surgiu em meados dos anos 80. Um dia uma mulher veio falar comigo “é o senhor que faz o Ota?”. E eu respondi: “Sim, eu sou oOta”. Mas s aí me toquei que ela estava se referindo ao personagem. O personagem é mais forte que o autor. Quando percebi isso, passei a investir mais nele.O Ota da tira é meio que uma coisa autobiográfica, quer dizer, é um cartunista fudido, tem um monte de fãs por causa da época da Mad, mas tá sempre duro. A Bibi surgiu meio por acaso numa sequência de tiras e acabou ficando pra sempre como a namorada/mulher dele que ele nunca consegue comer. A tira deu um salto depois que ela surgiu e ganhou novos leitores – e, principalmente, leitoras, que se identificaram com ela. Embora algumas chatas fiquem falando que eu estou “objetificando” ou diminuindo a mulher, como se eu estivesse zombando de uma “doença” etc etc…Mas as feminazis mesmo ainda não me incomodaram. É os dois são bipolares, o Ota e a Bibi. É uma relação meio sadomasoquista.

Você tá no apoia-se. A saída pra cartunista hoje em dia é essa?

O apoia-se me dá uma renda de uns 700 reais por mês. Ajuda a pagar  umas contas.

A patrulha ideológica e comportamental em cima do humor incomoda?

Eu até procuro não mexer em vespeiro. E também parei de fazer humor político, tipo charge. Não porque tenha medo, e sim porque charge é muito volátil, a validade é curta. Muitos gostam da minha tira do Dom Ináfio e pedem uma compilação, mas eu teria que colocar notas explicativas para entenderem o que aconteceu 15 anos atrás. Ficou datada. Já a Garota Bipolar daqui a cem anos vai continuar  sendo absorvida por qualquer um. Sempre teve e sempre haverá casais brigando.

 

Alguns dias depois desta entrevista subir, veio a notícia: o MAD americano fechou as portas depois de 67 anos. Fomos perguntar ao Ota o que ele achou disso.

 

A Mad americana acabou esta semana. Como você se sentiu?

Acho que do mesmo jeito que você, quando a Playboy brasileira acabou, e a americana perdeu as peladas (risos). Nenhum de nós trabalhava mais nas revistas mas acompanhamos a trajetória dela como leitores e editores por muitos anos. Aliás, as duas nos EUA começaram na mesma época. Bem, temos que entender que os tempos mudam e as coisas não ficam do mesmo jeito para sempre. Na década de 60 a Mad americana chegou a vender quase 3 milhões de exemplares. Isso era o efeito do baby-boom da época. Acho que agora não tava vendendo nem 50 mil, se tanto. Revistas estão acabando. Segundo eles, ainda vão sair alguns com reprises pra atender os assinantes porque lá as leis são duras. E devem vender essas nas comic-shops. Um ano atrás a Mad tinha zerado a numeração numa tentativa de ver se as vendas melhoravam. Por acaso consegui uma recente. Não mudou muita coisa em relação ao que era antes, mas da turma antiga só o Aragonés e o Al Jaffee coninuaram. Todos os outros se aposentaram ou morreram. Desde 2008, a Mad está em crise, dez anos atrás colocaram a periodicidade dela trimestral pra não acabar de vez. Com a série do Cartoon Network, levantou um pouco, mas quando saiu da programação, parou de vender. Então algum executivo resolveu decretar o fim da revista. Mas não sei, de repente entra outro executivo que gostava da revista e reabre, tudo é possível.

 

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Edson Aran faz números de sapateado e é autor do best-seller "As incríveis aventuras sexuais de Jesus Cristo" (inédito).

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